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ICC: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

ICC

A ICC (insuficiência cardíaca congestiva) tem se tornado comum, afetando milhões de pessoas no mundo e com uma incidência crescente. No Brasil, estima-se que 1-2% da população seja afetada por essa condição, resultando em aproximadamente 300 mil internações anuais. A taxa de mortalidade durante essas internações pode alcançar até 10%, e um em cada quatro pacientes requer nova hospitalização dentro de três meses.

A ICC surge quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Contrariamente ao que muitos pensam, não significa que o coração tenha parado de bater, mas sim que sua capacidade de “mandar” sangue está comprometida. Como resultado, o sangue pode acumular-se nos pulmões, causando falta de ar, e nas veias, resultando em edemas nas pernas, face e abdômen. Esses sintomas podem progredir gradualmente e variar em intensidade.

O coração funciona como uma bomba que impulsiona sangue oxigenado por todo o corpo através do sistema circulatório. Quando essa função é prejudicada, ocorre a insuficiência. Existem dois tipos principais: a insuficiência cardíaca sistólica, em que o coração contrai de forma fraca e não bombeia o sangue adequadamente, e a insuficiência cardíaca diastólica, em que o coração não se enche de sangue adequadamente devido à rigidez dos músculos cardíacos. No entanto, ambas as formas resultam na mesma condição: o corpo não recebe sangue e oxigênio suficientes para suas necessidades, afetando diversas funções orgânicas.

Em resumo, a insuficiência cardíaca é uma condição complexa que compromete a capacidade do coração de atender às demandas do corpo. Essa disfunção pode manifestar-se de diversas maneiras e requer uma abordagem cuidadosa para diagnóstico, manejo e tratamento adequados.

Quais As Causas, Fatores de Risco e Como Prevenir?

A ICC pode surgir como resultado final de várias doenças do coração. Por exemplo, problemas como pressão alta, infarto e inflamações cardíacas, como a miocardite, podem levar ao desenvolvimento dessa condição. Para entender melhor essa relação, imagine um paciente sedentário que também sofre de diabetes e hipertensão. Essas condições juntas aumentam o risco de desenvolver doença aterosclerótica, que é o acúmulo de gordura (colesterol) nos vasos sanguíneos. As artérias que alimentam o coração, conhecidas como artérias coronárias, são particularmente vulneráveis a esse processo, o que pode reduzir o fluxo sanguíneo ou até mesmo bloqueá-lo completamente.

Sendo assim, a idade mais predisponente para o aparecimento da IC é acima de 60 anos, em pessoas com algum tipo de condição anterior.

No entanto, há outras causas possíveis para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca:

  • Endocardite, estenose valvar e etc.);
  • Alcoolismo;
  • Doenças cardíacas (Ex.: Hipertensão, doença arterial coronariana, doenças do pericárdio, valvulopatias e etc.);
  • Doenças autoimunes (Ex.: Lúpus, artrite reumatoide, cardiomiopatia autoimune e etc.);
  • Doenças inflamatórias ( Ex.: Pericardite, endocardite, doenças inflamatórias sistêmicas e etc.);
  • Doenças infecciosas ( Ex.: Doença de Chagas, tuberculose cardíaca, septicemia e etc.);
  • Toxicidade (medicamentos utilizados no tratamento de alguns tipos de câncer).

Dessa forma, qualquer pessoa que tenha sido portadora de alguma dessas condições, tenha histórico familiar de doenças cardíacas ou apresentem hábitos de vida que podem ocasionar obstrução do fluxo sanguíneo, estão suscetíveis a desenvolverem Insuficiência Cardíaca Congestiva.

Hábitos saudáveis podem ajudar a prevenir a doença:

Controle da pressão arterial: Monitorar regularmente a pressão arterial e adotar medidas para reduzi-la, como dieta saudável, exercício físico regular e medicação prescrita pelo médico.

Manutenção de um peso saudável: Adotar uma dieta equilibrada e praticar atividade física regularmente para controlar o peso corporal e reduzir o risco de obesidade.

Controle da diabetes: Manter níveis adequados de glicose no sangue através de dieta, exercício e, se necessário, medicação prescrita.

Cessação do tabagismo: Parar de fumar e evitar a exposição ao fumo passivo para reduzir o risco de doenças cardiovasculares, incluindo insuficiência cardíaca.

Limitação do consumo de álcool: Beber com moderação e seguir as diretrizes de saúde para evitar os efeitos nocivos do álcool no coração.

Monitoramento regular da saúde cardíaca: Consultar regularmente um médico para avaliação da saúde cardíaca, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares.

Estilo de vida saudável: Adotar um estilo de vida geralmente saudável, incluindo uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, além de manter-se fisicamente ativo.

Sintomas

Quando uma pessoa desenvolve a doença, o coração e o corpo tentam compensar a falta de fluxo sanguíneo. Portanto, o coração pode aumentar e bater mais rápido, os vasos sanguíneos no corpo podem se contrair para manter a pressão do sangue elevada e o organismo pode redirecionar o sangue de órgãos menos vitais para preservar o fluxo sanguíneo para o coração e o cérebro.

Principalmente nos estágios iniciais, é possível que não haja sintoma algum. Porém, quando as medidas de compensação do organismo tornam-se insuficientes, podem surgir os seguintes sintomas:

  • Falta de ar
  • Fadiga e fraqueza
  • Inchaço nas pernas, tornozelos e pés
  • Tosse persistente, especialmente à noite
  • Náusea
  • Ganho de peso devido ao excesso de fluidos
  • Dificuldade de concentração
Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico correto é essencial e, quando precoce, o tratamento é ainda mais efetivo. Sabendo disso, é importante buscar auxílio médico assim que alguns sintomas limitantes forem identificados, especialmente se estão associados a cansaço e inchaço.

O processo até chegar ao diagnóstico envolve um exame clínico, em que o médico escuta o relato do paciente sobre os sintomas e um exame físico, que visa avaliar a condição do organismo como um todo, além de verificar o acúmulo de líquido nos pulmões e outros órgãos.

Assim, com base no exame físico, o médico pode solicitar outros exames e procedimentos complementares para confirmar o diagnóstico e determinar as melhores opções de tratamento. Entre os exames mais comuns estão:

  • Exames de sangue
  • Raio-X do tórax
  • Teste ergométrico
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Ecocardiograma
  • Ressonância magnética
  • Cateterismo cardíaco
  • Ventriculografia radioisotópica

O tratamento consiste em amenizar os sintomas, melhorar a função do coração e impedir a progressão da doença. Quando a causa é conhecida, atuar na origem pode ajudar no tratamento. Um exemplo disso é o controle da pressão arterial, que por si só pode levar a insuficiência cardíaca. 

Atualmente, existem muitos medicamentos que, quando combinados, apresentam um bom resultado e podem estabilizar ou mesmo reverter a ICC.

O marcapasso e o cardiodesfibrilador implantável são considerados em alguns casos e podem auxiliar na prevenção  do risco de morte súbita por arritmia.

Existem outras possibilidades cirúrgicas e há, ainda, casos em que os pacientes não apresentam boa resposta ao tratamento clínico, os chamados de pacientes com insuficiência cardíaca avançada ou refratária. É quando se considera a possibilidade de um transplante cardíaco, opção que melhora a qualidade de vida e sobrevida.

O diagnóstico e o tratamento precoces podem aliviar os sintomas e evitar mais danos ao coração. Portanto, ao menor sinal de desconforto ou sintomas associados, procure auxílio médico.

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